Rondônia somou 1.518 focos de queimadas entre os dias 8 e 13 de setembro de 2020. O valor é 4,1% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando o estado acumulava 1.457 pontos de fogo. Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) por meio do satélite de referência Aqua do Programa Queimadas.
A região segue na 4ª posição nacional dos estados que mais tiveram detecção de focos de queimadas nesses sete dias, ficando atrás do Pará (3.196), Mato Grosso (2.486) e Acre (1.584). O Amazonas está atrás de Rondônia com 1.243 pontos ativos.
Em ambos os períodos, a capital Porto Velho ocupa a primeira colocação no ranking dos municípios que mais apresentaram pontos de chamas. Na segunda semana de setembro deste ano, o município contabilizou 554 focos – representando 36,5% do total registrado no período em Rondônia. Já nesta mesma época em 2019 foram 540.
As cinco cidades que mais tiveram focos na segunda semana de setembro de 2020 foram:
- Porto Velho – 554
- Nova Mamoré – 248
- Buritis – 98
- Candeias do Jamari – 79
- Cujubim – 78
A capital rondoniense também se destaca no ranking nacional sendo a segunda cidade com maior número de queimadas:
- São Félix do Xingu (PA) – 693
- Porto Velho (RO) – 554
- Lábrea (AM) – 361
- Altamira (PA) – 331
- Gaúcha do Norte (MT) – 306
- Cumaru do Norte (PA) – 295
Dos 1.518 focos registrados de 8 a 13 de setembro de 2020, 104 foram detectados em terras indígenas (entre elas as TIs Uru-Eu-Wau-Wau e Karipuna) e outros 240 nas unidades estaduais de conservação (incluindo a Resex Jaci-Paraná, que representa 76,7% do quantitativo).
Terras indígenas:
- Pacaas Novas – 18
- Rio Branco – 16
- Igarapé Lage – 13
- Karipuna – 10
- Rio Negro Ocaia – 6
- Sagarana – 6
- Uru-Eu-Wau-Wau – 6
Unidades estaduais de conservação:
- Resex Jaci Paraná – 184
- Pes. Estadual Guajará-Mirim – 28
- Resex Pedras Negras – 13
- Resex Rio Preto Jacundá – 12
No acumulado de oito meses, entre 1º de janeiro a 31 de agosto de 2020, o número de focos de queimadas registrados em Rondônia teve queda de 42,1% também se comparado ao mesmo período do ano passado. São 3.876 focos ativos notificados contra 6.701 em 2019.
Porém, se a comparação for de um mês ao outro do mesmo ano, o quantitativo de focos de queimadas faz o caminho inverso. Julho de 2020 fechou em 428 pontos ativos captados, enquanto agosto terminou em 3.086. O aumento é de 621% entre os períodos.