no caso, a Abin está trabalhando para municiar a ação de policiais fluminenses nas comunidades. Não se sabe ao certo quais setores da polícia local têm recebido as informações. Embora a troca de informações seja prevista na legislação, pela lógica do Sistema Brasileiro de Inteligência o normal seria a agência receber informações dos órgãos estaduais.
A ação nas comunidades foi registrada internamente na Abin sob o nome “Plano de Operações 06/2021”. Um outro ponto chama atenção.
Como a operação é custeada com verba secreta, é difícil rastrear o caminho do dinheiro que está sendo gasto na operação. A coluna apurou que o valor total empregado até agora se aproxima de R$ 1,5 milhão — uma cifra considerada alta para os padrões da agência em ações de campo.
Só com o pagamento das tais fontes na operação são gastos cerca de R$ 160 mil a cada trimestre. Nos sistemas internos, essas fontes são identificadas apenas por letras e números. Assim, é quase impossível, mesmo nos canais internos de controle, aferir quem exatamente tem recebido esses recursos.
A operação foi organizada por policiais federais levados por Ramagem para atuar na Abin. A iniciativa chamou atenção dos agentes de carreira da própria corporação, que estranharam a estratégia. Sugestão de Pauta Direito ao esquecimento Reportar Erro Participe de nossa enquete
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Fonte: RONDONIAOVIVO.COM