Jovem de 18 anos que sobreviveu depois de ver amigo ser executado a tiros ao seu lado continua internado e cria “vakinha virtual”

Carlinho contou que chegou a fingir que estava morto ao ver o amigo já sem vida

  Continua internado no Hospital Regional de Vilhena o jovem Carlos Marino Ramos de Oliveira. O garoto de 18 anos sobreviveu ao ataque a tiros que matou o amigo e colega de trabalho dele, Carlos Pedro Garcia dos Santos Júnior, 23, assassinado com vários disparos de pistola no dia 29 de dezembro, em um haras nos arredores da cidade. Os três suspeitos de envolvimento no crime já foram presos.

  Embora esteja internado em uma unidade pública de saúde, “Carlinhos Cowboy”, como é conhecido, precisa de ajuda para bancar outros gastos que lhe permitam vencer a luta pela vida. Por isso, foi criada uma “vakinha virtual” que tem como objetivo arrecadar os R$ 25 mil necessários para ajuda-lo durante o tratamento, que não tem prazo definido para acabar.

  Por telefone, o FOLHA DO SUL ON LINE conversou com a mãe do jovem baleado, e ela disse que seu filho estava trabalhando havia apenas quatro dias no haras onde aconteceu o crime que chocou toda a região. Os indícios apontam que todos os disparos eram endereçados ao outro jovem que morreu, e que era conhecido como “Juninho Laçador”.

  Nascido em Acrelándia (AC), onde os pais haviam chegado vindo do Sul do país, Cowboy se mudou ainda adolescente para Vilhena junto com a família, cinco anos atrás. Ele gosta de lidar com bois e cavalos, além de disputar provas de laço, como o amigo que morreu ao seu lado.

  Aliás, aos mais próximos, Carlos conta que chegou a fingir que estava morto ao ver o amigo já sem vida, temendo que o assassino continuasse atirando contra ele. Além dos dois rapazes, um adolescente de 14 anos estava na picape e desceu para abrir a porteira do haras, mas não foi atingido.

  “Ele era um menino alegre, agora está triste e fala pouco”, relata a mãe, acrescentando que ouviu do médico que operou o filho que o garoto sofreu duas paradas cardíacas e, segundo o profissional de saúde, quase não havia como salvá-lo. “Mas Deus fez o milagre e meu filho está vivo”, diz a mãe.

  Recentemente, o médico que salvou a vida do jovem vaqueiro foi homenageado com um churrasco pelos amigos do paciente, que realizaram o evento no rancho ele trabalhava antes de ser contratado pelo haras.

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