Com aumento de casos de Covid19 e sem internações graves, Cerejeiras registra chegada da Ômicron e começa a vacinar crianças

Município registrou sete casos da variante ômicron

O município de Cerejeiras entra numa nova fase de luta contra a Covid-19 neste início de 2022. Com explosões de casos e uma onda de contaminações, a reação do poder público para tentar atenuar as consequências da doença envolvem, dentre outras coisas, a testagem nos moradores que apresentam sintomas e a vacinação infantil.

Numa entrevista na rádio Terra FM na manhã de ontem (terça-feira, 18), o secretário de Saúde, Ederson Lopes, anunciou a vacinação de crianças para o próximo dia 20, na quinta-feira. 

Também presente na entrevista, a coordenadora de imunização Simone Garcia orientou aos moradores que os agentes de saúde do município irão dar apoio na vacinação das crianças, para evitar que muita gente se aglomere no local onde será aplicado o imunizante. “Nesse primeiro momento serão vacinadas as crianças de 10 e 11 anos com comorbidades”, diz a coordenadora. “Depois vamos abrindo para outras faixas etárias”.

Ao FOLHA DO SUL ONLINE, o secretário de Saúde explicou que, realmente, houve uma explosão de casos de Covid em Cerejeiras nestas duas últimas semanas. “Estamos com 48 casos, sendo que 19 são de outros municípios e que fizeram o teste aqui, pois o nosso município é um polo regional e o SUS tem que atender a todos”, diz.

Uma tenda para testagens e atendimentos foi montada no Hospital São Lucas, conforme foto que ilustra esta reportagem.

Perguntado pelo site, o secretário, no entanto, afirmou que não há nenhum paciente internado em estado grave ou intubado, por exemplo, o que mostra a eficácia da vacinação já realizada no município até o momento.

Sobre a variante Ômicron, o secretário informou na entrevista no rádio que Cerejeiras tem sete casos – todos com sintomas leves. “Ao que parece, essa variante é altamente contagiosa, mas menos agressiva”.

Seja como for, as autoridades de Saúde de Cerejeiras orientam cautela. “Só saia de casa se for estritamente necessário e use máscara”, diz o secretário.

Fonte: Folha do Sul
Autor: Rildo Costa