Como é visitar os famosos mercados de Natal da Europa?

Como é visitar os famosos mercados de Natal da Europa?

Arquivo pessoal Os Aventureiros Vitor Vianna e Franklin David estão curtindo a época de Natal fora do Brasil pela primeira vez

Começamos na semana passada a nossa última viagem de 2023. O engraçado é que iniciamos o ano por aqui na Europa e estamos terminando no mesmo lugar, mas agora em clima natalino!

Eu não sei você, mas o Franklin e eu, Vitor, amamos esse período do ano. E, até então, nunca tínhamos vivenciado uma viagem neste período fora do Brasil. No começo de 2023 decidimos montar um roteiro exclusivo para nossos clientes na nossa agência de viagens, passando pelos famosos mercados de Natal da Europa.

A nossa viagem começou dia 8 de dezembro e irá terminar no dia 18; durante o período passaremos por quatro países e seis cidades ao todo, visitando os mercados de Natal de cada região.

Para quem nunca tinha escutado falar, os mercados de Natal têm suas raízes na Europa medieval, com os primeiros registros remontando ao século 16 na Alemanha .

Os mais antigos ainda existentes são o mercado de Natal de Munique, inaugurado em 1310, e em Dresden, fundado em 1434. Inicialmente, eles foram criados para as pessoas comprarem suprimentos para as festividades de Natal, como comida, decorações e presentes; e eles eram conhecidos como “Mercados de São Nicolau”, em homenagem ao santo padroeiro das crianças e dos presentes, o famoso Papai Noel.

Com o passar do tempo, essa tradição ganhou corpo, se espalhou por toda a Europa (e até mesmo outros continentes), e se transformou em grandes festividades que unem a tradição cristã do nascimento de Jesus, com costumes e rituais pagãos.

Estes mercados acontecem exclusivamente no mês de dezembro, e cada cidade conta com uma data de inicio e fim específicas. Normalmente o período de funcionamento começa às 10 horas da manhã e dura até às 10 horas da noite.

Roteiro da viagem


Nós começamos nossa viagem pela Bélgica, mais especificamente pela cidade de Bruxelas onde ficamos duas noites. Em um dia visitamos alguns atrativos turísticos da cidade, como por exemplo o Átomo, Grande Praça, e Maneken Pis; e à noite conhecemos os mercados de Natal que ficam no entorno da “Grande Praça”. 

No outro dia aproveitamos para fazer um “bate e volta” na cidade de Bruges — pela qual somos apaixonados. A cidade é chamada de “Veneza do Norte”, por causa de seus inúmeros canais que a cercam ou a atravessam, mas também a ligam principalmente com a cidade de Gante.

E como lá é uma cidade bem pequena, pudemos fazer um passeio de um dia e logo retornar para Bruxelas. O tempo de viagem de ônibus é de cerca de 1h30 (de ida). Então aproveitamos Bruges até às 20h00 e só aí retornamos para Bruxelas.

Lembrando que neste período de inverno o dia escurece muito mais rápido (por volta de 16h30), ou seja, pudemos ver todos os mercados de Natal da cidade já durante à noite — o que fica ainda mais bonito por conta das luzes.

No dia seguinte (dia 10), pegamos o trem de Bruxelas até a cidade de Colônia, na Alemanha. A viagem, em trem direto, leva cerca de 3 horas de viagem,  porém, para nossa surpresa, assim que chegamos na estação de trem, vimos que nosso trem havia sido cancelado, e a viagem até Colônia teria duas conexões (trocas de trem).

Isso, infelizmente, é algo muito comum de acontecer por aqui; não é só no Brasil que temos problemas ferroviários. Como a cidade de Colônia é super pequena, escolhemos um hotel que ficava em frente à estação (cerca de dois minutos andando).

A partir dali fizemos tudo a pé, afinal de contas a catedral fica do outro lado da estação de trem. Neste dia visitamos a igreja de Colônia, o centro comercial da cidade, a primeira loja de água de Colônia do mundo, a ponte Hohenzollern, e três de seus mercados de Natal: Mercado dos Gnomos, Mercado dos Anjos e o Mercado da Catedral. 

O que podemos dizer é que os mercados de Natal de Colônia parecem os mais bonitos dos vistos até aqui — talvez pelo fato de a Alemanha ser a idealizadora e precursora deles.

Atribuímos o título de “mais belo” pela riqueza de detalhes das decorações, variedade de produtos que você pode comprar nas barracas, — que vai de refeições, artesanatos, roupas, obras de arte a pelúcias.

Tinha até uma banca de revista com edições famosíssimas e antiquíssimas, como publicações da Playboy, pela qual eu, Franklin, sou apaixonado; sou colecionador e tive a honra de trabalhar na revista durante sua existência no Brasil. E não para aí, entre as atividades para fazer com a família ainda tinha patinação no gelo, carrossel e roda gigante. 

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São montadas também estruturas de bares nos mercados de Natal, com muita cerveja, vinho quente e chocolate quente. Temos que confessar que o alemão que tem fama de ser um povo mais fechado e sério, durante os mercados de Natal se soltam. Eles amam beber a qualquer hora do dia, e mostram-se muito festeiros, parecido com aquela imagem que temos deles durante a Oktoberfest .

Outro ponto muito legal são as apresentações de música natalina ao vivo, isso sem contar os inúmeros artistas de rua que animam a cada esquina da cidade. Bom, a nossa viagem ainda continua e neste momento estamos a caminho de Estrasburgo, na França, que é conhecida como capital do Natal na Europa.

Não precisamos dizer o quão ansiosos estamos para chegar lá, não é? Mas fiquem tranquilos que voltaremos aqui para contar absolutamente tudo para vocês! Enquanto isso, siga a gente no Instagram para acompanhar todos os destalhes.

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Fonte: TURISMO.IG.COM.BR