Auxílio Emergencial: Governo toma medida drástica para realizar os pagamentos

Mais de 60 milhões de brasileiros foram habilitados para receber o auxílio emergencial. O benefício começou a ser pago em abril e deve continuar sendo depositado até o final do ano para alguns grupos.

Há pessoas que foram aprovadas para recebê-lo apenas neste mês de julho e que terão direito a três parcelas.

Em junho, antes de o Governo Federal anunciar que o pagamento do benefício seria prorrogado por mais dois meses mantendo o valor de R$ 600, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmaram que manter os R$ 600 de pagamento seria danoso para os cofres públicos.

Cada parcela mensal do auxílio emergencial representa mais de R$ 50 bilhões aos cofres públicos.

Apesar do posicionamento do ministro e do presidente, houve a prorrogação do pagamento por dois meses e a aprovação de novos cadastros. Mais de 100 milhões de pessoas se cadastraram para receber o benefício.

Governo pega empréstimo para pagar auxílio emergencial

De acordo com informações do jornal Folha de S. Paulo, o Governo Federal pediu empréstimos para bancar partes dos custos do programa de assistência.

A Corporação Andina de Fomento (CAF) liberou, na sexta-feira (24), 350 milhões de dólares pedidos pelo governo brasileiro.

Na cotação atual, este valor representa cerca de R$ 1,805 bilhão.

Ainda de acordo com a Folha, o governo de Jair Bolsonaro pediu empréstimos de R$ 3,5 bilhões a organismos multilaterais, como o Banco o Mundial.

Com o fim do pagamento do auxílio emergencial nos próximos meses, o governo trabalha com o lançamento de um programa chamado Renda Brasil, que vai englobar Bolsa Família e outras assistências.

I7 News