Diante do cenário de crise impactado por conta da pandemia do coronavírus, o Auxílio Emergencial se tornou uma “válvula de escape” para os brasileiros. Depois de firmar o pagamento de cinco meses com cotas fixadas na casa R$ 600, o governo federal decidiu estender o benefício por mais três meses, contudo os valores caíram pela metade.
De acordo com a Medida Provisória fixada pelo governo Jair Bolsonaro, o benefício será vigente até dezembro, com pagamentos mensais de R$ 300. No entanto, nem todos os beneficiários receberão as quatro parcelas, uma vez que a vigência do programa não ultrapassará o último mês do ano, e muitos ainda estarão recebendo valores de parcelas anteriores neste período.
Calendário
Até o momento, o governo federal só apresentou o cronograma de pagamentos das parcelas adicionais para beneficiários que integram o programa Bolsa Família. Para este grupo, que teve prioridade nas outras cotas, o pagamento será iniciado na próxima semana, mais precisamente na quarta-feira (17), e vai até o dia 30 de setembro.
A ordem de pagamento para integrantes do Bolsa Família se dá através do dígito final do NIS (Número de Identificação Social).
- 17 de setembro – NIS de final 1
- 18 de setembro – NIS de final 2
- 21 de setembro – NIS de final 3
- 22 de setembro – NIS de final 4
- 23 de setembro – NIS de final 5
- 24 de setembro – NIS de final 6
- 25 de setembro – NIS de final 7
- 28 de setembro – NIS de final 8
- 29 de setembro – NIS de final 9
- 30 de setembro – NIS de final 0
Para os demais grupos, o governo federal ainda não apresentou o cronograma de pagamentos detalhado acerca das últimas cotas. Seguindo a linha do texto da MP e pelo que foi sinalizado pelo Ministério da Cidadania, apenas os beneficiários que receberam a primeira parcela em abril terão direito a quatro cotas de R$ 300 cada.
Sem chances de nova prorrogação
Em live realizada na última quinta-feira (10), o presidente Jair Bolsonaro descartou a possibilidade do Auxílio Emergencial ser estendido mais uma vez, enfatizando que o programa impacta em gastos astronômicos aos cofres públicos.
“A gente lamenta, eram três meses, nós prorrogamos para mais dois, cinco meses, e agora acabou. Criamos um outro auxílio emergencial, não mais de R$ 600, mas de R$ 300, não é porque eu quero pagar menos não, é porque o Brasil não tem como se endividar mais”, afirmou o chefe do Executivo.
Fonte: www.i7news.com.br