nal feliz. Ele ficou aguardando por cinco dias por um leito de UTI – Unidade de Terapia Intensiva, porém, devido à gravidade do seu quadro clínico, o paciente de não resistiu e morreu.
Carlos Alberto Félix da Silva tinha 41 anos e morreu na manhã deste sábado, 28 de novembro, no Hospital Giselda Trigueiro, em Natal.
O paciente chegou a ser reanimado pela equipe médica após sofrer duas paradas cardiorrespiratórias, mas acabou não resistindo.
André Prudente, que é o diretor do hospital Giselda Trigueiro, falou que o estado de saúde do paciente era muito grave e ressaltou dizendo que Carlos teve um pouco de dignidade.
“Pelo menos, teve um pouco de dignidade no fim da vida, não estava no chão e recebeu toda a atenção e cuidado possível. Infelizmente, estava muito grave”, ressaltou o responsável pela unidade.
O quadro clínico de Carlos Alberto era complexo: ele sofria de uma insuficiência cardíaca e rabdomiólise, que é uma degradação do tecido do músculo que faz a liberação de uma proteína muito prejudicial no sangue.
A princípio, chegou a desconfiar de um diagnóstico de coronavírus, porém o exame deu negativo e descartou as suspeitas.
Na última segunda-feira, 23 de novembro, após ter dificuldade respiratória, batimentos cardíacos fracos e ficar com os dedos e lábios arroxeados, ele buscou auxílio no Hospital Regional de João Câmara, que fica localizado a 74 quilômetros de Natal. O quadro piorou na quarta-feira (25) e o paciente teve que ser entubado.
No entanto, sem uma cama que conseguisse suportar o peso dele, o hospital decidiu por colocar Carlos Alberto em um colchão no chão. A unidade hospitalar ressaltou que fez o possível para que o rapaz ficasse o mais cômodo possível. A família havia conseguido via judicial um leito de UTI em Natal.
A transferência aconteceu durante a madrugada de sábado par ao Hospital Griselda Trigueiro. A instituição havia preparado uma cama adaptada para o paciente que suportava o peso até 200 quilos.
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