Desenrola quita mais de 6 milhões de dívidas; veja o que está por vir

Desenrola quita mais de 6 milhões de dívidas; veja o que está por vir

Reprodução Marcos Barbosa Pinto

O governo federal, por meio do programa Desenrola Brasiljá conseguiu renegociar mais de 6 milhões de dívidas, segundo o secretário de Reformas Econômicas, Marcos Barbosa Pinto. 

“Passamos de 6 milhões de desnegativações de dívidas de até R$ 100. O fato de alguns bancos terem feito isso gerou uma pressão competitiva para que outros fizessem”, diz Pinto ao jornal O Globo.

Ele ressalta, no entanto, que esse número não é igual ao de nomes limpos, já que o mesmo CPF pode ter mais de uma dívida cadastrada. 

Segundo o secretário, após a renegociação, os bancos estão disputando para emprestar crédito novamente às famílias, o que aumenta a competitividade do setor. 

“Temos visto bancos que, apesar de não terem o benefício regulatório que nós estamos dando para fazerem a renegociação estão fazendo ofertas para a população.”

A primeira fase do programa teve início no último dia 17 e promete renegociar dívidas inscritas em bancos e instituições financeiras. Além disso, limpou o nome daqueles que tinham dívidas de até R$ 100 em 31 de dezembro de 2022. 

A próxima fase está prevista para setembro e irá incluir as contas de itens essenciais, como água e luz, e dívidas com varejistas. Além disso, contará com um programa de subsídio para limpar o nome de quem tem dívidas de até R$ 5 mil e ganha até dois salários mínimos. Estes últimos entrarão em uma espécie de leilão, em uma plataforma virtual que foi criada pelo governo.

Por meio da plataforma, as instituições poderão oferecer melhores condições para os consumidores. As dívidas terão garantia pelo Fundo Garantidor de Operações (FGO). Segundo o secretário, os varejistas já estão atuando antecipadamente antes do lançamento da terceira fase.

“Temos observado que há varejistas, que não estão na segunda fase, fazendo ofertas bem interessantes para a população. É uma pressão competitiva para oferecer mais para a população.”

Fonte: ECONOMIA.IG.COM.BR