oferecer colo, ficar pele a pele com o bebê, colocar sons tranquilizantes e fazer movimentos delicados, como dança, podem ajudar a acalmar a criança. – É importante pedir ajuda de outras mulheres mais experientes? É muito importante que a mãe tenha uma rede de apoio, principalmente no início da vida do bebê.
As demandas da criança nos primeiros três meses de vida, por exemplo, são grandes e cansativas. O bebê está aprendendo a viver fora da barriga da mãe e os pais estão aprendendo a cuidar do seu filho. São muitas novidades e o aprendizado é diário.
Receber apoio facilita um melhor cuidado para os pais e o bebê nessa fase. – É bom receber muitas visitas ao bebê após o parto? Por quê? O recém-nascido é imaturo e tem maior risco de adquirir alguma doença infecciosa do que uma criança mais velha.
Além disso, bebês menores de 2 meses ainda não receberam vacinas importantes para sua proteção. Por isso, o ideal é não receber muitas visitas nesse período. Se quem for visitar estiver com qualquer sintoma de um resfriado, por exemplo, é importante evitar ver o bebê para não correr o risco de passar algum vírus para ele.
É essencial também manter a higiene adequada das mãos e uso de máscara, se for do desejo dos pais.
– Depressão e outros transtornos relacionados à saúde mental dos pais podem interferir em seus filhos? Diante de um quadro depressivo dos cuidadores, é possível ter um comprometimento nos vínculos estabelecidos com seus filhos e na capacidade de um apego seguro.
Uma das consequências é o aumento na vulnerabilidade da criança ao estresse. Mesmo nas mães com sintomas subclínicos de depressão e controladas todas as outras possíveis influências, os efeitos desses sintomas podem comprometer as relações afetivas da criança desde o primeiro ano de vida.
Vale lembrar que a depressão, a ansiedade e outras condições mentais não ocorrem por escolha ou desejo de alguém. É importante que essas doenças sejam reconhecidas – e não negadas – para ser possível a busca por ajuda, orientação e tratamentos adequados. O diálogo e a busca por apoio, muitas vezes profissional, se tornam peças importantes na prevenção desses transtornos em crianças, adolescentes e adultos.
Diálogo, informações e cuidados ajudam a tratar mais rápido de problemas como depressão, estresse pós-traumático e transtorno de pânico Sugestão de Pauta Direito ao esquecimento Reportar Erro Participe de nossa enquete
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Fonte: RONDONIAOVIVO.COM