28px;”>DRAMA SOCIAL A FOLHA procurou um antigo servidor do INCRA que mora em Vilhena, que avaliou ser muito perigosa essa operação da PF. Segundo ele, poucas grandes propriedades são tituladas de forma regular e o esquema teria sido amplamente utilizado em Vilhena com o enriquecimento visível de vários dos envolvidos.
Para esse servidor do INCRA, se a PF descobriu o modo e as pessoas envolvidas, o canal está aberto para colocar à luz todas as outras propriedades que vêm, de maneira correta ou não, produzindo e gerando empregos.
Mais que um caso de polícia, o clima é de susto, e para outras pessoas consultadas o próprio governador de Rondônia deveria vira estar hoje em Vilhena, porque se isso se alastrar a economia do Estado pode sofrer um grave baque.
Isso, no entanto, é resultado de anos de omissão governamental que foi empurrando com a barriga o problema de titulação de terras e praticamente obrigou as pessoas ao ilícito.
Mesmo que não explique o malfeito, o fato é nenhum programa do governo foi capaz de regularizar isso e a corrupção tomou o lugar o poder público. A PF fez o seu trabalho e deve ser utilizada, inclusive, para explicar o caso de forma minuciosa para que as pessoas e as autoridades entendam como funciona o esquema e como se pode resolver esse que é um problema social.
São os políticos que, em último caso, nunca deram a importância devida ao tema e forçaram todos os participantes dessa tragédia a atuar. A PF agiu e descobriu os detalhes do crime, e o que se aguarda daqui para frente não é a espera de novos alvos policiais, mas a atuação imediata de pessoas com entendimento e força política para resolução desse problema que se confunde com reforma agrária.
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Fonte: RONDONIAOVIVO.COM