Na OMS, Queiroga faz apelo para que países ajudem com doses extras de vacina

Na OMS, Queiroga faz apelo para que países ajudem com doses extras de vacina

Na OMS, Queiroga faz apelo para que países ajudem com doses extras de vacina Tony Winston/MS Na OMS, Queiroga faz apelo para que países ajudem com doses extras de vacina

Em coletiva de imprensa da Organização Mundial da Saúde (OMS), nesta sexta-feira, Marcelo Queiroga afirmou que, ao assumir o Ministério da Saúde, se comprometeu com a aceleração da vacinação contra a Covid-19 e buscou orientar a população brasileira sobre medidas não farmacológicas.

“Me comprometi com a aceleração da vacinação e busquei orientar a população brasileira, de maneira clara e objetiva, sobre as medidas não farmacológicas cientificamente comprovadas: uso de máscara, lavagem das mãos e respeito ao distanciamento social”, afirmou.

Queiroga fez um apelo aos países que tenham doses extras de vacina contra a Covid-19 para que dividam com o Brasil, “para que possamos avançar com nossa ampla campanha”.

Ele também destacou a vacinação da população indígena no país:

“Considerando a vulnerabilidade desses povos a doenças respiratórias, foram priorizados pelo governo federal na vacinação contra a Covid-19. Já foram distribuídas doses suficientes para todos os indígenas com mais de 18 anos em territórios indígenas”.

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Queiroga disse que o Ministério está “na iminência de assinar” um contrato com a Pfizer para aquisição de mais 100 milhões de doses de vacina, e afirmou que será possível imunizar a população brasileira até o fim de 2021:

“Temos doses suficientes para o segundo semestre, e é possível garantir que até o fim de 2021 tenhamos a nossa população inteiramente vacinada”.

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que a atenção do mundo está voltada para a escalada da Covid-19 na Índia, mas que outros países estão vivendo transmissão intensa, destacando que o Brasil foi um dos mais afetados pela pandemia.

“Desde novembro, o Brasil teve uma crise aguda, incluindo casos, hospitalizações e mortes entre jovens. Os casos agora diminuíram por quatro semanas seguidas, hospitalizações e mortes também. São boas notícias, esperamos que continuem. Mas a pandemia nos ensinou que nenhum país pode baixar a guarda”.

O diretor da OMS também afirmou que o país se saiu bem nas áreas da detecção precoce da doença, telemonitoramento de casos e distribuição de vacinas, com priorização de profissionais da saúde, indígenas e idosos.

Fonte: SAUDE.IG.COM.BR