Caminhoneiros ameaçam parar o Brasil no dia 7 de setembro, mas fazem exigência para seguirem com o plano

Depois da declaração dada por Sérgio Reis, de que os caminhoneiros participariam de um protesto no dia 7 de setembro, como forma de apoio ao presidente Jair Bolsonaro, a categoria se viu envolvida em uma grande polêmica.

No início dessa semana, líderes dos caminhoneiros declararam que eles não serão usados em manobras políticas e, por isso, não participarão de qualquer ato no próximo feriado nacional. Porém, agora houve uma mudança de conduta e a categoria já admite poder entrar em greve no dia 7 de setembro, desde que suas demandas sejam incluídas nos protestos.

Muitos caminhoneiros estão criticando esta convocação e alegam que as pautas deste protesto não correspondem às reais necessidades da classe, o que não justificaria uma paralisação no próximo mês.

Sérgio Reis divulgou alguns vídeos onde diz que esse movimento seria para apoiar Bolsonaro e também pressionar a destituição de ministros do Supremo Tribunal Federal, além de pedir a volta do voto impresso.

O presidente da Associação Nacional de Transporte do Brasil, José Roberto Stringasci, confirmou ao portal UOL que os caminhoneiros até podem apoiar a manifestação, desde que os pleitos da categoria sejam incluídos, principalmente no que diz respeito à mudança na política dos preços dos combustíveis, além de se fazer uma reforma tributária o mais rápido possível.

O que muitas lideranças continuam alegando é que a forma como a paralisação está sendo preparada não favorece em nada os caminhoneiros, por isso a categoria deve ficar de fora, a não ser que suas exigências sejam atendidas.

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