Suspeito de armazenar e divulgar pornografia infantil é preso em operação da Polícia Federal em RO

Um homem foi preso em flagrante na manhã desta quarta-feira (9) por armazenar e divulgar na internet material de pornografia infantil. A ação foi realizada pela Polícia Federal (PF) na quarta fase da Operação Unplugged, que busca reprimir a divulgação de imagens e vídeos de exploração sexual de crianças e adolescentes na internet.

Os mandados de busca e apreensão cumpridos em Porto Velho, e em um município do sul do estado que não foi revelado, foram expedidos pela 7ª Vara Federal da Secção Judiciária de Rondônia.

Segundo informações da PF, durante o cumprimento das buscas, foram encontrados no interior de uma residência e apreendidos equipamentos eletrônicos utilizados nos crimes.

O suspeito foi detido e levado para a sede da Polícia Federal na capital para os procedimentos necessários, e em seguida encaminhado ao presídio estadual.

As investigações

De acordo com as investigações, o suspeito tinha dezenas de milhares de arquivos de pornografia infantil arquivados e os compartilhava pela internet. As apurações tiveram início após um relatório feito pelo Núcleo de Repressão aos Crimes de Ódio e à Pornografia Infantil na Internet da PF, com ajuda da Interpol.

A pena para o crime de armazenamento de imagens e vídeos de exploração sexual infantil vai de um a quatro anos de reclusão. Já para o de disponibilização/divulgação de material de pornografia infantil pode chegar a seis anos por cada compartilhamento.

Quarta fase da Operação Unplugged foi realizada em Porto Velho — Foto: PF/Divulgação

A operação recebeu o nome Unplugged, que significa desconectado em inglês, e faz referência ao combate de crimes de distribuição de pornografia infantil na internet.

Na primeira etapa, realizada dia 19 de agosto, duas pessoas foram detidas pelo crime de armazenamento de imagens e vídeos de exploração sexual infantil. Um dos investigados era um médico contratado pelo município de Porto Velho, que, segundo a PF, responde por abusos praticados contra pacientes e crianças.

Na segunda fase, os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em três locais de Ariquemes, sendo que dois dos três alvos da operação já eram investigados e indiciados pelos crimes de disponibilização/divulgação de material de pornografia infantil na internet e de armazenamento de imagens e vídeos de exploração sexual infantil.

A terceira fase foi deflagrada no dia 28 de agosto, com mandados de busca e apreensão cumpridos em Cacoal. Os investigados foram presos em flagrante tanto pelo delito de divulgação de material de pornografia infantil na internet, como pelo crime de armazenamento de imagens e vídeos de exploração sexual infantil.

Fonte: G1/RO